Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


26 de dezembro de 2011

Passos e as "conversas em família"

Transcrição de notícia de jornal, seguida de NOTA:

Passos promete reformas para "democratização" da economia
Público. 25.12.2011 - 21:07 Por São José Almeida

Passos Coelho sublinhou que "2012 será um ano de grandes mudanças e transformações".

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, aproveitou o espaço televisivo da mensagem de Natal para olhar para o próximo ano e garantir que “2012 será um ano de grandes mudanças e transformações”, as quais “incidirão com profundidade nas nossas estruturas económicas”, com o objectivo de conseguir o que entende pela “democratização” economia.

Lembrando que já tinha anunciado que “2012 será um ano determinante” para “todos os portugueses”, o primeiro-ministro sublinhou que no próximo ano o país terá “muitos compromissos para honrar” e “muitos objectivos orçamentais e financeiros para cumprir”, mas frisou que será um ano importante “sobretudo porque temos muitas reformas estruturais para executar”.

Passos Coelho fez questão de apresentar as razões que encontra na sociedade portuguesa que justificam a sua atitude reformista da organização da sociedade e da economia e argumentou que “são estas estruturas que muitas vezes não permitem aos portugueses realizar todo o seu potencial, que reprimem as suas oportunidade”, mas que também “protegem núcleos de privilégio injustificado, que preservam injustiças e iniquidades, que não recompensam o esforço, a criatividade, o trabalho e a dedicação”, por isso, concluiu que “são estruturas que têm de ser mudadas”.

Transformação do país

Explicando o que quer dizer com democratização da economia, o primeiro-ministro explicou que quer “colocar as pessoas, as pessoas comuns com as suas actividades, com os seus projectos, com os seus sonhos, no centro da transformação do país”. E “que o crescimento, a inovação social e a renovação da sociedade portuguesa venha de todas as pessoas, e não só de quem tem acesso privilegiado ao poder ou de quem teve a boa fortuna de nascer na protecção do conforto económico”.

Para isso, prosseguiu, quer que “estas reformas nasçam de baixo para cima, para os que se propõe “criar as condições para que todos os portugueses, cada um dos portugueses, nas suas escolhas, com o seu trabalho, com as suas capacidades, construam o seu próprio futuro e, em conjunto, o futuro de todos”. E garantiu que “as reformas que o Governo vai executar foram pensadas para fazer dos homens e das mulheres de todo o país os participantes activos na transformação e na recuperação de Portugal”.

Referindo-se especificamente ao facto de falar no dia de Natal, Passos Coelho referiu que esta “ a importância de relações de amizade, de solidariedade e de confiança”, para sublinhar que “na nossa vida colectiva a degradação dos laços de confiança ao longo dos anos teve graves consequências na qualidade da nossa democracia, no nosso desempenho económico e na nossa solidariedade comunitária”.

Defendeu ainda que “a confiança é um activo público, é um capital invisível, é um bem comum, determinante para o desenvolvimento social, para a coesão e para a equidade” e que “são os laços de confiança que formam a rede que nos segura a todos numa mesma sociedade”. Prometendo em seguida que “um dos objectivos prioritários do programa de reforma estrutural do Governo consiste precisamente na recuperação e no fortalecimento da confiança”. E explicou que se referia “não só da confiança dos cidadãos nas instituições, mas também da confiança que temos uns nos outros, nas nossas relações profissionais, nas nossas relações sociais e nas nossas relações de cidadania”.

Até porque, concluiu o primeiro-ministro, “com mais confiança vem mais solidariedade, mais democracia, mais justiça e mais vitalidade social”. E isso só se consegue, segundo o mesmo Passos Coelho, com reformas. “Para construir a sociedade de confiança que queremos temos de reformar a Justiça, temos de tornar muito mais transparentes a máquina administrativa e as decisões públicas, temos de abrir a concorrência, agilizar a regulação e acelerar a difusão de uma cultura de responsabilidade no Estado, na economia e na sociedade”, garantiu.

NOTA. A memória faz que o tempo antigo seja recordado e, de tal recordação, surgem comparações que podem ser traduzidas em lições que distinguem o melhor e o pior, aquilo que deve ser repetido e o que deve ser evitado.

A comunicação social está a usar o verbo «garantir» quando se refere a simples promessas eventualmente bem intencionadas ou, pelo contrário, falaciosas.

As palavras da mensagem de Natal do PM são maravilhosas, mágicas, divinas, indo ao encontro de sugestões
aqui colocadas e reforçadas em posts posteriores. Mas, como ali se disse, o pensador que pretenda colaborar na passagem a «nova etapa de civilização» deve «usar de isenção, independência e apartidarismo», porque quem está comprometido e condicionado pelas soluções erradas que originaram a crise, não dispõe de real liberdade de pensamento e de acção para a mudança profunda que agora foi «garantida».

Quando comecei por falar de memória recordei-me de Marcelo Caetano que, pouco depois de assumir o cargo de «Presidente do Conselho de Ministros», iniciou regulares «conversas em família» em que começou por citar os diversos problemas do País que era necessário resolver e deixando a promessa de reformas profundas, em estilo semelhante ao agora usado por Passos. Em conversa com amigos, no dia seguinte, disse que se o anterior governo tinha a desculpa de não saber de tais problemas, este deixou de ter tal desculpa e tornava-se mais responsável no de não lhes dar solução. Aquela declaração de conhecimento da situação real foi um passo arriscado.

Essa impressão que me ficou veio a tornar-se concreta quando, um ano depois, noutra «conversa em família», veio a repetir vários aspectos que continuavam à espera de solução, o que não podia ser interpretado senão como uma confissão de fracasso, de incapacidade para resolver os problemas que tinha mostrado conhecer.

Ter boas intenções e fazer promessas deliciosas, de nada serve se as realidades não vierem a mostrar competência, capacidade, vontade e coragem para as concretizar.

Para bem de Portugal e dos Portugueses, será bom que Passos Coelho consiga ter mais êxito do que teve Marcelo Caetano e torne realidade as suas promessas de profundas reformas, que o País precisa.

A memória diz também que Sócrates iniciou o seu primeiro governo com belas promessas de reformas mas, ao querer concretizá-las, errou na metodologia, agindo contra quem devia ter sido chamado a colaborar, como juízes, professores, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, militares e polícias.

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12 de dezembro de 2011

Preparar um furo melhor

Há século e meio, um filósofo genial apresentou conceitos que, embora há muito tempo definidos na Bíblia, andavam esquecidos, pois a ganância, a ambição e o culto do vil metal tinham conduzido o mundo mais rico para uma atroz desigualdade e injustiça social. Mas as palavras de Karl Marx não foram devidamente aproveitadas e deram lugar a explorações e injustiças de índole diferente da existente mas não menos graves para as pessoas em geral.

No entanto, as suas ideias já fizeram a sua época e dificilmente seriam hoje aplicáveis às realidades que preocupam a maioria dos seres humanos. Haverá, pois, que equacionar o problema actual e procurar para ele a melhor solução.

Sendo a vida um caminho com bifurcações de metro a metro, e sendo necessário fazer escolhas a cada momento, optando entre duas ou mais vias, há que saber e utilizar uma metodologia de preparação das decisões semelhante à indicada em Pensar antes de decidir.

Sugere-se, pede-se, a qualquer cidadão com vontade de contribuir para um futuro melhor de Portugal e do Mundo e que deseje usar de isenção, independência e apartidarismo, que desenvolva um esforço de meditação sobre o assunto com vista a encontrar soluções, de onde sairá a melhor, para uma estrutura político-social e económico-financeira, que torne a vida mais justa e eficiente, para felicidade de todos, com maior igualdade de oportunidades e justiça na distribuição dos resultados de toda a actividade e subordinação das ambições materiais a uma escala de valores morais aceites universalmente. Enfim, precisam-se os filósofos da Nova Era.

A economia não pode ser dominada por bancos e grandes empresas que se vangloriam de lucros fabulosos, mas que pagam mal aos trabalhadores, exploram os clientes, não respeitam os fornecedores, nada fazem pela sociedade através de mecenato e usam os mais variados estratagemas para fugir ao fisco.. Não deve ser esquecido que uma empresa é fruto do capital investido, da função administração e do trabalho, pelo que o resultado não pode passar ao lado dos trabalhadores, mas ser distribuído de forma equitativa e equilibrada por todos os factores de produção.

Este apelo dificilmente pode ser atendido pelos opinadores que frequentemente surgem no pequeno ecrã, ou porque estão amarrados aos interesses partidários de que recitam os slogans ou submetidos aos patrões que servem como «administradores» ou «consultores» ou a potenciais fornecedores de «tachos». Uns e outros servem-se de argumentos e alegações, muitas vezes opostos aos seus comportamentos habituais, apenas porque pretendem confundir as ideias aos cidadãos menos esclarecidos levando-os a dar o voto a quem deles abusa sem o mínimo rebuço.

O esclarecimento deve ser leal e eficiente para congregar a vontade de todos, pois a democracia é obra de todos e para todos. Sem espíritos abertos e bem informados, ninguém pode votar conscientemente e, por isso, a democracia mirra e extingue-se, deixando em seu lugar regimes autoritários, autocráticos, mesmo ditatoriais, em que o abuso do poder, a corrupção e o enriquecimento ilegítimo proliferam sem controlo nem punição.

A maior parte dos 3.251 posts publicados neste blog poderão ter utilidade para o estudo que se propõe. De entre eles citam-se, por exemplo os que se referem à criação de um decálogo ou código de bem governar, e os que realçam a necessidade de moralização e ética na gestão das coisas públicas.

Os cidadãos desfavorecidos e explorados por sucessivos governos ficarão gratos a quem deitar mãos à obra para esboçar as linhas mestras da vida colectiva no futuro que se aproxima.

imagem de arquivo

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25 de novembro de 2011

As Greves Justas e os Oportunistas

Não se pode nadar na estrumeira para onde a roubalheira, a corrupção e a impunidade nos atiraram sem reclamar. As greves têm razão de ser. Sobretudo quando um governo se aproveita da ocasião parra aprofundar um fosse já único na Europa pelo seu tamanho. Porém, nem todos os grevistas tem razão de fazer greve.

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14 de novembro de 2011

Na Peugada da Grécia

Não restam dúvidas e a melhor prova é aquela que se tem invariavelmente constatado: quanto mais os vigaristas corruptos falam e negam um determinado assunto, maior é a garantia da sua certeza.

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10 de novembro de 2011

Globalização ou Colonização Moderna???


Vão longe os séculos em que existia o feudalismo com o senhor feudal a dominar os plebeus que para ele trabalhavam na área do seu feudo. Mais tarde, depois de os portugueses, com os descobrimentos darem o primeiro passo na globalização, criando laços entre as gentes de todos os continentes, os europeus, a pretexto de levarem a sua religião e a sua civilização aos povos distantes, foram em busca de riquezas naturais e criaram as colónias, às quais impunham uma organização administrativa de estilo ocidental, contrariando sem contemplação as velhas tradições locais.

Criaram-se depois as democracias, como panaceia que traria a felicidade a todos com igualdade, liberdade (impossível de coexistir com a igualdade que, sendo imposta, coíbe a liberdade de ser diferente) e fraternidade. Cedo as guilhotinas condenaram os que teimavam em usar a liberdade de não serem iguais. Com esses contra-sensos, a democracia moderna nasceu doente.

Mas os povos foram coexistindo com mais ou menos guerras, mais ou menos violentas e, para lhes domar os impulsos, surgiram organizações diversas que, depressa, esqueceram a ideia dos objectivos e dos condicionamentos que estiveram na sua origem e nos seus propósitos. E vemos uma ONU a tergiversar e entrar em incoerências, como aqui tem sido frequentemente sublinhado, e uma União Europeia em vias de se auto-amputar por não saber dar continuidade ao objectivo que presidiu à sua criação. Mas, por outro lado, vemos o G20 que é formado pelos países mais ricos do planeta (cerca de 10% do total dos Estados independentes, soberanos) a imporem soluções para a gestão da Europa e do Mundo, colonizando os restantes 90%, que não são tidos nem havidos para as grandes decisões que a todos obrigam.

Mesmo no pequeno espaço da União Europeia, vemos o poder combinado e concertado da Alemanha e da França que vão preparando as soluções que mais lhes convêm, para toda a UE, falando-se já na provável exclusão do Euro dos países do Sul e da Irlanda. Realça-se que o bom entendimento entre a Alemanha e a França é positivo pois a falte dele já deu origem a diversas guerras das quais se salientam, por serem as mais recentes, a 1ª e a 2ª Guerras Mundiais. Mas o seu bom relacionamento não lhes deve dar o direito de colonizarem todos ao restantes membros da União.

Mas além do G20, há também o G8, outra forma de encarar o domínio de todos por uma minoria colonizadora ou feudal. Democracia muito estranha esta em que nada se faz para se aproximar da igualdade de todos os seus componentes. E é estranho que, em oposição aos grupos mais poderosos, não se formem grupos dos mais pobres, não para se baterem em duelo, tão dispares são as suas capacidades, mas para contribuírem para a análise dos problemas que a todos afligem e levar os poderosos a ter em consideração as condições dos mais pobres, a fim de não os exterminarem. Há que não esquecer que nos 90% dos seres humanos há volumosa quantidade de mão-de-obra e de consumidores, sem o que as indústrias dos 10% mais ricos não podem continuar a funcionar.

É preciso fraternidade entre todos os Estados, com respeito mútuo que se afirme em todas as decisões que afectem mais do que um Estado, o que obriga a não menosprezar os menos dotados de riquezas. Nisso, como na vida interna dos Países, o diálogo construtivo é fundamental e nada o pode substituir.

Imagem que circula por e-mails

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21 de outubro de 2011

Prós e Contras da Coelheira Governamental

Antes das eleições tinha escrito em vários artigos que sob a desculpa do FMI este governo da coelheira iria aproveitar a ocasião para aplicar medidas que alargassem o fosso entre ricos e pobres. Houve incrédulos e críticas ao que era mais do que evidente, não obstante até o Coelho o dizer, primeiro abertamente e depois à socapa.

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17 de outubro de 2011

Compreender o presente e preparar o futuro

Transcrição do Discurso do filósofo Slavoj Žižek aos manifestantes da Liberty Plaza, Nova Iorque, recebido por e-mail do amigo FR a quem agradeço a amabilidade. Trata-se de um texto que, no essenial, coincide com aquilo que o amigo e colega Mentiroso aqui tem defendido com insistência.

Não se apaixonem por si mesmos, nem pelo momento agradável que estamos tendo aqui. Carnavais custam muito pouco – o verdadeiro teste de seu valor é o que permanece no dia seguinte, ou a maneira como nossa vida normal e cotidiana será modificada. Apaixone-se pelo trabalho duro e paciente – somos o início, não o fim. Nossa mensagem básica é: o tabu já foi rompido, não vivemos no melhor mundo possível, temos a permissão e a obrigação de pensar em alternativas. Há um longo caminho pela frente, e em pouco tempo teremos de enfrentar questões realmente difíceis – questões não sobre aquilo que não queremos, mas sobre aquilo que QUEREMOS. Qual organização social pode substituir o capitalismo vigente? De quais tipos de líderes nós precisamos? As alternativas do século XX obviamente não servem.

Então não culpe o povo e suas atitudes: o problema não é a corrupção ou a ganância, mas o sistema que nos incita a sermos corruptos. A solução não é o lema “Main Street, not Wall Street”, mas sim mudar o sistema em que a Main Street não funciona sem o Wall Street. Tenham cuidado não só com os inimigos, mas também com falsos amigos que fingem nos apoiar e já fazem de tudo para diluir nosso protesto. Da mesma maneira que compramos café sem cafeína, cerveja sem álcool e sorvete sem gordura, eles tentarão transformar isto aqui em um protesto moral inofensivo. Mas a razão de estarmos reunidos é o fato de já termos tido o bastante de um mundo onde reciclar latas de Coca-Cola, dar alguns dólares para a caridade ou comprar um cappuccino da Starbucks que tem 1% da renda revertida para problemas do Terceiro Mundo é o suficiente para nos fazer sentir bem. Depois de terceirizar o trabalho, depois de terceirizar a tortura, depois que as agências matrimoniais começaram a terceirizar até nossos encontros, é que percebemos que, há muito tempo, também permitimos que nossos engajamentos políticos sejam terceirizados – mas agora nós os queremos de volta.

Dirão que somos “não americanos”. Mas quando fundamentalistas conservadores nos disserem que os Estados Unidos são uma nação cristã, lembrem-se do que é o Cristianismo: o Espírito Santo, a comunidade livre e igualitária de fiéis unidos pelo amor. Nós, aqui, somos o Espírito Santo, enquanto em Wall Street eles são pagãos que adoram falsos ídolos.

Dirão que somos violentos, que nossa linguagem é violenta, referindo-se à ocupação e assim por diante. Sim, somos violentos, mas somente no mesmo sentido em que Mahatma Gandhi foi violento. Somos violentos porque queremos dar um basta no modo como as coisas andam – mas o que significa essa violência puramente simbólica quando comparada à violência necessária para sustentar o funcionamento constante do sistema capitalista global?

Seremos chamados de perdedores – mas os verdadeiros perdedores não estariam lá em Wall Street, os que se safaram com a ajuda de centenas de bilhões do nosso dinheiro? Vocês são chamados de socialistas, mas nos Estados Unidos já existe o socialismo para os ricos. Eles dirão que vocês não respeitam a propriedade privada, mas as especulações de Wall Street que levaram à queda de 2008 foram mais responsáveis pela extinção de propriedades privadas obtidas a duras penas do que se estivéssemos destruindo-as agora, dia e noite – pense nas centenas de casas hipotecadas…

Nós não somos comunistas, se o comunismo significa o sistema que merecidamente entrou em colapso em 1990 – e lembrem-se de que os comunistas que ainda detêm o poder atualmente governam o mais implacável dos capitalismos (na China). O sucesso do capitalismo chinês liderado pelo comunismo é um sinal abominável de que o casamento entre o capitalismo e a democracia está próximo do divórcio. Nós somos comunistas em um sentido apenas: nós nos importamos com os bens comuns – os da natureza, do conhecimento – que estão ameaçados pelo sistema.

Eles dirão que vocês estão sonhando, mas os verdadeiros sonhadores são os que pensam que as coisas podem continuar sendo o que são por um tempo indefinido, assim como ocorre com as mudanças cosméticas. Nós não estamos sonhando; nós acordamos de um sonho que está se transformando em pesadelo. Não estamos destruindo nada; somos apenas testemunhas de como o sistema está gradualmente destruindo a si próprio. Todos nós conhecemos a cena clássica dos desenhos animados: o gato chega à beira do precipício e continua caminhando, ignorando o fato de que não há chão sob suas patas; ele só começa a cair quando olha para baixo e vê o abismo. O que estamos fazendo é simplesmente levar os que estão no poder a olhar para baixo…

Então, a mudança é realmente possível? Hoje, o possível e o impossível são dispostos de maneira estranha. Nos domínios da liberdade pessoal e da tecnologia científica, o impossível está se tornando cada vez mais possível (ou pelo menos é o que nos dizem): “nada é impossível”, podemos ter sexo em suas mais perversas variações; arquivos inteiros de músicas, filmes e seriados de TV estão disponíveis para download; a viagem espacial está à venda para quem tiver dinheiro; podemos melhorar nossas habilidades físicas e psíquicas por meio de intervenções no genoma, e até mesmo realizar o sonho tecnognóstico de atingir a imortalidade transformando nossa identidade em um programa de computador. Por outro lado, no domínio das relações econômicas e sociais, somos bombardeados o tempo todo por um discurso do “você não pode” se envolver em atos políticos coletivos (que necessariamente terminam no terror totalitário), ou aderir ao antigo Estado de bem-estar social (ele nos transforma em não competitivos e leva à crise econômica), ou se isolar do mercado global etc. Quando medidas de austeridade são impostas, dizem-nos repetidas vezes que se trata apenas do que tem de ser feito. Quem sabe não chegou a hora de inverter as coordenadas do que é possível e impossível? Quem sabe não podemos ter mais solidariedade e assistência médica, já que não somos imortais?

Em meados de abril de 2011, a mídia revelou que o governo chinês havia proibido a exibição, em cinemas e na TV, de filmes que falassem de viagens no tempo e histórias paralelas, argumentando que elas trazem frivolidade para questões históricas sérias – até mesmo a fuga fictícia para uma realidade alternativa é considerada perigosa demais. Nós, do mundo Ocidental liberal, não precisamos de uma proibição tão explícita: a ideologia exerce poder material suficiente para evitar que narrativas históricas alternativas sejam interpretadas com o mínimo de seriedade. Para nós é fácil imaginar o fim do mundo – vide os inúmeros filmes apocalípticos –, mas não o fim do capitalismo.

Numa velha piada da antiga República Democrática Alemã, um trabalhador alemão consegue um emprego na Sibéria; sabendo que todas as suas correspondências serão lidas pelos censores, ele diz para os amigos: “Vamos combinar um código: se vocês receberem uma carta minha escrita com tinta azul, ela é verdadeira; se a tinta for vermelha, é falsa”. Depois de um mês, os amigos receberam a primeira carta, escrita em azul: “Tudo é uma maravilha por aqui: os estoques estão cheios, a comida é abundante, os apartamentos são amplos e aquecidos, os cinemas exibem filmes ocidentais, há mulheres lindas prontas para um romance – a única coisa que não temos é tinta vermelha.” E essa situação, não é a mesma que vivemos até hoje? Temos toda a liberdade que desejamos – a única coisa que falta é a “tinta vermelha”: nós nos “sentimos livres” porque somos desprovidos da linguagem para articular nossa falta de liberdade. O que a falta de tinta vermelha significa é que, hoje, todos os principais termos que usamos para designar o conflito atual – “guerra ao terror”, “democracia e liberdade”, “direitos humanos” etc. etc. – são termos FALSOS que mistificam nossa percepção da situação em vez de permitir que pensemos nela. Você, que está aqui presente, está dando a todos nós tinta vermelha.

NOTA: Perigoso não é aquele que grita, mas aquele que se cala.

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7 de outubro de 2011

Crise!
Qual Crise? Para Quem?

Este governo prossegue na mesma linha de corrupção iniciada pelo Cavaco e que, depois dele, todos os governos, sem excepção, se empenharam dedicadamente em engrandecer.

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29 de setembro de 2011

Dizem-se Trabalhadores!

Há já tempo demasiado que os funcionários nos massacram com a sua incompetência em engatarem os nossos processos em geral e com a sua conhecida mândria, ininterruptas paragens e pausas no trabalho, bate-papo com os colegas, etc. Ultimamente mudou. Só que, como quase tudo em Portugal, a mudança foi para pior.

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24 de setembro de 2011

Não Há Regra Sem Excepção

No decorrer de adopção de medidas que atacam a população em geral, sem quase tocar aos privilégios e roubos autorizados dos que legislam na pura intenção de manterem a impunidade dos seus crimes, surge uma decisão que, longe de ser a única necessariamente urgente nesse sentido, contribuirá visivelmente para aliviar a miséria nacional.

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16 de setembro de 2011

Frases Célebres do Coelho Para Recordar

Vale a pena coleccionar algumas frases, ditos, apartes, afirmações, detalhes, comentários ou outros pequenos acontecimentos para recordarmos mais tarde e podermos avaliar com realidade os casos em causa ou a sinceridade ou honestidade daqueles que com elas se comprometeram, apoiados em factos reais.

Eis pois algumas frases em que o Coelho empenhou a sua palavra e o pouquíssimo que lhe resta duma honra já bem roída por um acórdão de condenação dum tribunal criminal sem falar noutras vigarices em investigação agora provavelmente suspensas. O criminoso que o autor principal da miséria actual nacional, o Cavaco, pois, escolheu para acabar de enterrar o país: um criminoso que agora se nos revela ainda como um pantomineiro de meia-tigela, aldrabão e vigarista. Só em Portugal, um criminoso condenado pode ocupar lugares de relevo no estado e até ser nomeado primeiro-ministro, havendo quem lhe chame democracia.

A regra nacional é: quanto mais ordinário for, maior será a sua aceitação política e a sua bestialidade reconhecida como mérito. Nunca um governo teve tantos ministros rascas e ordinários e até um criminoso como o actual. Veja-se no artigo precedente, entre tantos outros. Quer tiver princípios que reflicta sobre a realidade.

Ouçamo-lo.


"Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."

"Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."

"Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."

"Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou."

"Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."

"O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa."

"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."

"Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."

"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."

"Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."

"Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."

"O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando."

"Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."

"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."

"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."

"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."

"A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."

"Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota"

"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."

"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."

"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"



Conta de Twitter de Passos Coelho (@passoscoelho), iniciada a 6 de Março de 2010. Os twites aqui transcritos foram publicados entre Março de 2010 e Junho de 2011.

Em lugar de emprenhar pelos ouvidos, influenciados pelos ladrões corruptos e pela jornaleiragem em conluio, que cada um use a sua própria pouca capacidade de análise que ainda lhe reste e tire as suas conclusões.

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15 de setembro de 2011

Mudança das Moscas

Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever.

Afinal, não obstante os muitos incrédulos, sempre era verdade. Todas as análises publicadas neste blog – cujos links se repetem no final – têm sido confirmadas. Para as que ainda não foram basta pacientar um pouco mais para o tempo o constate igualmente.

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5 de setembro de 2011

Fome e Miséria Para Uns – Esbanjamento Para Outros à Conta da Miséria dos Esfomeados

O governo anunciou um assassínio em massa para muito em breve. Quem o ouviu, decerto o compreendeu. Todas as prestações do sistema de saúde vão ser reduzidas. Apenas para os que não possam pagá-las, entenda-se bem, porque se estes não podem pagá-las, outros podem. Até existe uma linha de tráfico de influências para se tratarem no estrangeiro à nossa custa.

A declaração mais clara a este respeito foi o anúncio de que iriam assassinar a maioria dos que necessitam do implante dum órgão para poderem viver. A declaração da intenção de matar mais clara seria impossível, pois que foi literalmente mencionada na reportagem que a mostrou.

Isto é intolerável, pois que nenhum estado das finanças o justifica. Temos dois exemplos de serviços de saúde autofinanciados: o da Suécia e o da Suíça. São sistemas opostos.

O da Suécia é do género do nacional, mas sem os problemas portugueses: ao pessoal não lhes chamam «trabalhadores», mas trabalham: cada imposto ou contribuição tem o seu destino e nunca vai para um saco azul da corrupção, donde as contribuições para a saúde estão separadas das outras.

Na Suíça os impostos e as contribuições também têm destino. O serviço nacional de saúde é 100% privado, financiado a 100% pela população e 100% igual para todos, sem excepções. Apenas aos raros que não possam pagar, o estado subsidia os prémios das seguradoras.

Portanto, como e porquê reduzir as prestações por causa dum eventual buraco financeiro do governo? Que políticos merdosos temos, incapazes até de copiar o que já está feito e comprovado com bem? Para o que está errado é que não há hesitação, copia-se logo. Facilmente transformaram Portugal na estrumeira mundial que passou a ser.

Outras referências ao sistema de saúde serão publicadas ou republicadas por se tratar de casos de abuso e de malvadez extremamente graves.

Entretanto, massacram-se os mais pobres com impostos e cortes nos auxílios e isenções que lhes permitem viver, enquanto NADA em absoluto foi reduzido nas mordomias no estado nem das máfias que constituem os partidos políticos que continuam constituídos em associações de malfeitores. A corrupção vai de vento em poupa e os empregos do estado são dados a amigos partidários. O número de nomeações deste governo já supera o do anterior no mesmo período de tempo. Os vigaristas cobardes tentam escondê-lo, publicando apenas um terço dessas nomeações na internet. Os parasitas roubam os empregos a concurso para gente competente, desempregada, que acaba por viver na miséria ou ter que emigrar.

Aos que mais ganhavam nada foi tirado. Os ordenados exponenciais continuam impavidamente, na sua maioria ultrapassando os dos seus homónimos beneficiários em comparação directa. Seria um abuso se não fosse um escândalo da mais alta roubalheira e vigarice quando comparados através dos níveis nacionais.

Até o próprio anão que anda de joelhos, não obstante já ter há muito provado que o partido do governo é mais seu do que dos que o compõem, recrimina duramente os factos mencionados nos dois parágrafos anteriores.

O que não se compreende é que com tanta razão se tenha reclamado dos mesmos roubos, abusos e açambarcamentos durante o governo anterior, como os testemunhos e as denúncias que este autor publicou imensas vezes, enquanto agora poucos rejeitam o seu partidarismo de cegos embrutecidos ou de carneiros idiotas. Afinal, para eles a seriedade dos partidos depende apenas de ser ou não o seu. Afinal, estas mentes obtusas merecem bem ser gozadas e a miséria em que estão. Foram eles quem permitiu aos políticos espezinhá-los e ainda lhes agradecem. Têm o que querem, não têm motivo de queixa.

Em apenas três meses de governo, o Coelho provou e comprovou tudo do que os posts anteriores lhe previam (alguns links ao fim). «Prever» nem é o verbo adequado, tão claramente se lia entre as linhas de discurso do Coelho e dos seus acólitos algozes. Ou seja, era mais do que esperar para um indivíduo que convida o Loureiro Ladrão para seu conselheiro e com tão boa escola como a que teve nas empresas de resíduos do grupo Fomentinvest, onde até entrar para o governo desempenhou responsabilidades de gestão directa e teve como sócios figuras envolvidas em escândalos financeiros:

Os construtores Irmãos Cavaco, acusados de burla qualificada no caso BPN e Horácio Luís de Carvalho, que está a ser julgado por corrupção e branqueamento de capitais no processo do aterro da Cova da Beira. Horácio Luís de Carvalho possui 20% da Tejo Ambiente, que detém duas empresas de resíduos presididos por Pedro Passos Coelho. Está a ser julgado por ter depositado 59 mil euros numa conta offshore de António Morais, o célebre professor de José Sócrates na Universidade Independente.

Vigarista de alto calibre, faz tudo o que reprovou sobre o governo anterior e o contrário da propaganda para tolos na sua vergonhosa campanha de marketing eleitoral.

Caramba, que esperar desta gentaça? Tudo em família (máfia).

Ninguém viu o que estava nos posts publicados e foi publicado durante a acompanha eleitoral. Ou melhor, viram os caracteres e que eram letras, mas não conseguiram juntá-las e entendê-las: são analfabetos mentais. Limitaram-se todos a beber o vomitado da repugnante personagem. Agora digiram-no. Havia não inúmeros indícios, mas provas constantes que os basbaques, de vácuo no cérebro, não só não compreenderam, mas de que tampouco se aperceberam. Aguentem agora e preparem-se para morrer estoicamente pela causa que defenderam. Porque para o fim do ano ou já se tem começado a morrer a granel e se cala e admite ou haverá uma grande estampida (do género das do farwest selvagem dos cowbois da América do Norte do séc. XIX – Cattle Stampede).

O problema não está nos políticos, nascidos e criados com a restante população. O problema não está no Sócrates nem no Coelho nem nos ordinários. É um problema duma sociedade de que a corrupção geral e a vigarice se apoderam. Ser trabalhador é mal visto pelos colegas, e os calões adoptaram o nome de «trabalhadores». Roubar «umas coisitas» no escritório onde se trabalha é considerado normal e quando um ladrão rouba a culpa é da vítima por se ter deixado roubar. Simular uma avaria no veículo para a segurador pagar a viagem de retorno, também não é considerado um crime planeado. Adoptaram costumes retrógrados e acham-se avançados, substituíram valores comprovados por princípios rascas. É uma sociedade rasca que rasca os erres.

Em previsão da repercussão dos roubos dos pobres, o ordinário do ministro do interior já começou a preparar medidas de repressão para os criminosos da fome: retirou os agentes a paramilitares dos serviços de secretariado e vai mandar todos para uma escola de assassinos, porque não vão ser preparados e educados como os gregos ou os ingleses.

Para quem se tenha já esquecido tão rapidamente, o ministro citado é um ordinário porque as pessoas não mudam, muito menos nos três meses que decorreram desde que ele se comportava como uma besta ordinária no parlamento, mostrando claramente os seus baixos sentimentos com o palavreado que usava e tão bem lhe assenta e descreve. Estará já esquecido ou acham-no seu semelhante? Este facto, em conjunto com o da labrega da Manela Leiteira comprovam que para ser ministro em Portugal basta ser sacana e ordinário. Eis aqui a base justificativa do respeito e da consideração que esta canalha merece. Se qualquer merecimento deve ter uma justificação, aqui está uma, mais do que suficiente. É uma vergonha ter ministros como este e como os aldrabões vigaristas do Zé Aguiar ou o Corta-Relvas. Gente que só alguém tão baixo como eles desejaria por amigos. Patenteiam a «classe» de quem lá os coloca.

Giro giro é o que se vai passar com o comboio a alta velocidade (CAV) se este governo durar até à ocasião. Estão a jogar sobre a possibilidade (que tomam por certeza) de estarem na oposição quando a data da sua construção chegar. Durante o governo anterior formularam os mais ferozes ataques contra a sua construção, assim como sobre um novo aeroporto para Lisboa, encobrindo sistematicamente que a origem da ideia era exclusivamente sua, do tempo do Barroso. Abafaram e abafam que foi esse governo que efectuou os acordos para os subsídios da UE. Agora, o governo actual encontra-se com a sua própria bomba no colo, decisão de suspensão tomada é apenas provisória. E mais um assunto que põe à vista a capacidade mental daqueles que lhes deram ouvidos.

Para o aeroporto existem várias ideias de substituição, mas limitaram-se a combater a sua própria ideia e não apresentaram nenhuma.

Querem e sempre quiseram que as linhas fossem construídas e apenas se contradisseram para atacar o governo da altura por saberem que o povo é néscio e aceitariam a contradição sem a mínima reflexão. Estamos a ver como se saem da alhada, sabendo que presentemente é muitíssimo mais fácil de convencer a UE de que desistem devido ao estado calamitoso das finanças nacionais. Contudo, apenas suspenderam.

De qualquer forma a linha Lisboa – Madrid era a única justificável por fazer parte do plano de comunicações europeu. A Lisboa – Porto era um erro desnecessário, o que não elimina a necessidade de grandes melhoramentos nela. Quanto à Porto – Vigo, curta e sem passageiros, cuja própria exploração actual está em causa, a sua inclusão no plano não foi mais do que o resultado da conhecida ronha e inveja tripeiras, por vezes justificável, aqui obviamente não. A linha Lisboa – Madrid é imprescindível para a exportação de mercadorias e pode ser utilizada para passageiros do CAV. Porque não? É provável que qualquer governo que avance com o CAV para esta linha empurre a ideia dum aproveitamento sequencial para o CAV. Contrariamente às desinformações apregoadas pela jornaleiragem, a Espanha não suspende nem fecha nenhum ramo que ligue directamente à rede europeia.

Pelo que se constata, a quase totalidade da população ainda está convencida de que vive em democracia e de que o sistema nacional é democrático. Ainda não compreendeu que a condição única e sine qua non para a mais rudimentar democracia é a participação da população que controla os políticos. Caso isto não exista, o sistema é uma fantochada, uma oligarquia partidária. No caso nacional é ainda uma pedantocracia dominada por uma corrupção reconhecida e indirecta e inconfessadamente aprovada. Enquanto este sistema não mudar não poderá haver esperança de imaginar parvamente que os políticos representam os que os elegeram, em cujo interesse obrarão. Ingenuidade impingida pelo embrutecimento por obra da jornaleiragem desinformadora.

O Ronald Reagan não foi um modelo de democrata num país que de democracia apenas tem o nome, até porque nem pertencia ao partido desse nome. Contudo, no dia em que inaugurou o seu mandato pronunciou estas palavras:
From time to time, we have been tempted to believe that society has become too complex to be managed by self-rule, that government by an elite group is superior to government for, by, and of the people. But if no one among us is capable of governing himself, then who among us has the capacity to govern someone else?


Links para artigos anteriores mencionados no post, descrevendo o que se iria passar (o presente):

Os Reis da Mentira     20-5-2011

Quem Cala Consente –
Quem Vota Aprova
    9-5-2011

Desesperos dum Ganancioso     8-5-2011

Vergonhosas Campanhas Eleitorais dos Ladrões Nacionais     28-4-2011

Debacle     14-4-2011

Quem É o Pedro Passos Coelho?     13-4-2011

Quem Será Que Mente Mais?     4-4-2011


Vote nas sondagens sobre Portugal

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20 de agosto de 2011

Anticorrupção.Todos com o indiano Anna Hazare

O Indiano Anna Hazare (verdadeiro nome Kisab Baburao), de 74 anos, está em greve de fome em defesa de uma lei eficaz contra a corrupção. A Índia, principalmente os jovens, já há muitas décadas que não saía à rua em massa em apoio de uma causa de valores éticos, como agora.

Estudantes, agricultores, funcionários públicos, gente de todos os sectores da vida nacional gritam contra o flagelo que lesa os interesses da maior parte da humanidade.

Anna Hazare já em Abril fez uma greve de fome que levou o Governo a prometer criar uma agência contra a corrupção. O projecto de lei foi apresentado no início do mês e está agora a ser analisado por uma comissão parlamentar. A pressão, agora, é para que a lei seja geral e não fiquem imunes os juízes e os elementos dos gabinetes do Governo.

E por cá? Onde estão as propostas do engenheiro João Cravinho datadas de há meia dúzia de anos??? Quando se retoma, a sério, essa medida adiada?

Imagem do Google

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11 de agosto de 2011

Nova Explosão
Novamente Abafada

Explodiu de novo em Inglaterra. Não é novidade, as explosões sucedem-se há anos, principalmente lá e na Alemanha. A frequência não tem parado de aumentar desde há cerca de duas décadas, mas há já alguns anos que quase deixou de se ouvir falar. Passaram a ser abafadas em nome do multiculturismo e a acusar de racistas àqueles que expõem a sua origem.

Os jornais nada dizem sobre essa origem. Só a internet permite uma auscultação mais próxima. Os jornais na internet raramente mencionam a origem, mas também raramente apagam os comentários, como por vezes se constata em Portugal. É neles que se reconhece a opinião popular e não nos noticiários ao serviço das multinacionais que pagam as campanhas eleitorais da política corrupta e se tornam seus mestres e donos. Estes, bombardeando-nos constantemente com mentiras que defendem os interesses dos grandes capitais. Os grandes capitais estão interessados na imigração para mão-de-obra barata dos latifundiários internacionais que cada vez mais se aglomeram.

Como exemplo a uma escala muito pequena, não há ainda muito que vimos Sonaecom, do grupo Sonae, apoderar-se do Clix e pouco depois da Rede4. Sob uma enorme propaganda publicitária de baixas de preços, os clientes da Rede4 viram as suas tarifas aumentadas e regalias confiscadas. Sempre dizendo que tudo era melhor e mais barato. Os lorpas acreditam e compram. Como sempre. Os carneiros, como se lê nos sites dos jornais ingleses.

O descontentamento sobre a imigração muçulmana, sobretudo a africana muçulmana, não pára de crescer pela Europa, sobretudo nos países onde ela é mais forte. O problema é esses indivíduos virem cheios de ódio e de inveja. Os governos apoiam a sua liberdade selvagem e os tribunais não os condenam. Os ingleses dizem que dentro de duas gerações 70% da população será de origem de países muçulmanos.

Os repetidos motins, raramente noticiados, são simples e pura destruição, em grande parte dos seus próprios bairros para que os governos lhes construam casas novas gratuitamente com o dinheiro da população trabalhadora autóctone. Sobre últimos, os dirigentes policiais dizem que nunca presenciaram tal destruição sem motivo aparente: destruir por destruir. Segundo dizem também os comentários dos leitores nos jornais,

A RTP e a SIC afirmaram que a origem dos tumultos foi a morte de um muçulmano. Mentira, segundo a polícia inglesa.

«Andrew Gilligan, um editor do London Telegraph apanhado no meio dum tumulto.,, tudo isto não passa de simples criminalidade sem qualquer motivação política. […] Não estão a atacar edifícios oficiais. Estão a atacar sapatarias e outras lojas e a roubar tudo o que podem levar.»

«Nathan John, CEO da Youth Enlightenment Limited, diz que a polícia estava completamente sem preparação para este distúrbio.» Segundo comentários, a intenção, para além da destruição para obter novos bairros para eles, é a de clamarem por aquilo a que chamam democracia islâmica «em que partes do corpo podem ser decepadas à descrição, onde mulheres podem ser lapidadas à morte, espancadas pelos maridos, violadas por qualquer um que o deseje e serem tratadas como gado em geral. Uma “democracia” onde os homens são obrigados a irem à mesquita e terem os seus negócios confiscados se os abrem durante as orações ao seu “deus” satânico. […] Afinal, o Islão é a religião de amor, paz e tolerância.»

Alguém comenta: «Gostaria que os guetos e Tottenham se mantivessem em ruinas até que os imigrantes, muçulmanos ou não musculamos, abandonassem o país.»

Muitos condenam a impunidade destes imigrantes. «…há centenas de “detenções”, mas podem apostar todo o vosso dinheiro em como apenas uma mão cheia deles serão acusados e se/quando aparecerem em tribunal dão-lhes uma palmadinha no pulso e uma sentença de pena suspensa.»

A notícia intitulada «Reportagem Chocante Revela que 92% dos Gangs Estupradores em Londres são Imigrantes» de 18 de Novembro de 2009, segundo o comando da Polícia Metropolitana (Polícia Municipal), parece ter sido a última que acusava abertamente os autores. Desde então, é a completa desinformação forçada.

Em sequência da violência e da frequência das violações de inglesas, muitos gritam: «Castrem esses bastardos! Porque os deixam em liberdade? Estou enojado e cansado de ouvir que tais crimes horríveis cometidos por esta escória de filhos da puta se livram da justiça. Deviam ensinar-se artes marciais às raparigas desde a mais tenra idade e ser ensinadas a não vestir merdas misogínicas.» Outros perguntam: «Por quanto tempo vamos aguentar permitir que estes selvagens matem as nossas mulheres para decidirmos acabar com eles?» Ou ainda por um norte-americano: «Os países europeus deviam castrar os muçulmanos que violassem qualquer mulher ou rapariga.»

De notar que uma boa parte dos comentários acusa como piores os africanos que adoptaram o islamismo e não tanto os originários de países tradicionalmente islâmicos. Esta combinação parece ter originado uma mistura explosiva.

Estes comentários foram extraídos do The European Union Times, mas outros idênticos podem ser lidos na maioria dos jornais que não apagam comentários desde que contem verdades, ainda que alguns as possam tomar hipocritamente por ofensivas. Afinal, ou é verdade ou não é; ou é facto confirmado ou não.

De notar ainda que a polícia inglesa só emprega meios considerados extremos em situações extremas. Por exemplo, embora equipada de agulhetas (a que muitos alcunham de canhões) de água o seu uso é limitado e só sob permissão especial do governo. À hora desta publicação essa autorização ainda não foi dada. A polícia inglesa é considerada a melhor polícia de proximidade do mundo. O contrário da bruta e incapaz polícia portuguesa, devido ao seu estado lamentável, abandonada por todos os governos, sem treino nem orientação capazes, com incapacidade intelectual ou psicológica para as suas funções, demonstrando inabilidade e procedendo dum modo que os ingleses classificam de moron. Põem-se desnorteados aos tiros nem por vezes saberem mesmo sabem a quê. Por demais sofrem do mal geral: orgulho em serem estúpidos e atrasados e extremamente calões.

Facto inacreditável: Entre 2006 e 2010, a Europa Ocidental absorveu 40 milhões de imigrantes e nessa altura esperava-se que muito em breve se ultrapassassem os 85 milhões. Este acontecimento, só por si, pode criar problemas de grande envergadura se não for convenientemente tratado. A melhor revolução mundial que poderia ocorrer neste momento seria a expatriação total dos imigrantes muçulmanos. Ao chegarem aos seus países de origem, as mudanças para melhor que eles provocariam, a bem ou a mal, seriam extremamente úteis para o progresso humano.

Raros são hoje os países europeus que, como a Suíça, embora etnicamente heterogénea, não permitem serem colonizados nem evangelizados pelos imigrantes. Não obstante ser o país da Europa Ocidental com a maior percentagem de imigrantes (23%), aproximadamente o dobro do segundo, a Alemanha (12,3%), não se registam motins nem demonstrações. Os minaretes foram abolidos em 2008. Os imigrantes devem adaptar-se ao país e não o contrário. Se não aceitam são expulsos. De resto, gozam de todas as liberdades de que os autóctones usufruem.

Se em relação à Suíça a organização dos imigrantes deixa muito a desejar, em Portugal é pior como em tudo o resto, uma calamidade. Todos sabemos dos laços de sangue que nos unem à maioria dos brasileiros, visto que uma boa parte tem origem diversa. Contudo, desde que em 7 de Setembro de 1822 D. Pedro IV de Portugal (mais tarde I do Brasil) gritou Liberdade ou morte às margens do Ipiranga e proclamou a independência do Brasil, os brasileiros passaram a ser estrangeiros e como tal devem ser tratados, como eles mesmos muito bem fazem com os portugueses. Em Portugal há lojas pertencentes a imigrantes de várias procedências, todos conhecem. Em muitas delas encontram-se indivíduos de nacionalidade diferente da dos proprietários, incluindo portuguesa, o que é normal dada a proporcionalidade. Al guém já viu uma loja pertencente a imigrante brasileiro com empregados que não sejam brasileiros? Chama-se a isto racismo nazi porque distingue uma única raça de entre as outras. Não o fazem noutro país, mas os imigrantes brasileiros em Portugal mostram ser inequivocamente racistas.

Com grande frequência ouvimos muçulmanos dizer que a sua religião é de paz, amor e tolerância. Sem pôr em dúvida o pacifismo daqueles que o afirmam, para terminar fica aqui uma questão em aberto: Se é como eles dizem como explicarão eles acções deste género, mundialmente, na sua quase totalidade perpetradas apenas por muçulmanos defensores da chária?

Outros artigos sobre o mesmo tópico ou idêntico:
Explodiu!
Explosão abafada
Imigrantes colonizadores
Fim dos Minaretes na Suíça – Incompreensível Para os Desinformados
Colonizados no seu Próprio País


Adenda (12-8-11)
Notícias provenientes dos EUA relatam grande número de ataques de africanos a europeus, principalmente em cidades como Filadélfia, Los Angeles, Chicago, Cleveland, Washington, etc., num estilo muito diferente daquele que tem decorrido em Inglaterra. São ataques pontuais em que pequenos grupos de africanos atacam directamente brancos.
Não os acusam formalmente de actaques racistas. Eis as razões:
It looked like they were just going after white guys, white people,” Roffers told Wisconsin’s Newsradio 620.
But while some witness accounts suggest the attacks are race-based, law enforcement officials say they have no evidence to prove it.
There was “no confession or anything else” to suggest the July 29 attacks in Philadelphia were “racially motivated,” Philadelphia Police Department First Deputy Commissioner Richard Ross told FoxNews.com.

Sabeendo que os EUA têm sido o país onde os imigrantes melhor se adaptam devido a paraticamente toda a população ser imigrante ou descendente, tirem-se conclusões sobre o multiculturalismo.

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7 de agosto de 2011

Assessores com remuneração de Director-Geral

O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, nomeou dois assessores com um estatuto remuneratório equiparado a director-geral, ou seja, irão receber um salário mensal bruto de 3.892,53 euros.

Estamos perante a certeza de que a bagunça continua, apesar de o ministro Álvaro ter mostrado consciência da conveniência de tornar a Administração Pública forte e eficaz.

Transcrevo um texto seu citado em Destruição Nacional 2ª vaga «o Estado [no Canadá] funciona tão bem porque têm uma administração pública muito forte. Não interessa qual é o governo que lá está, estão a servir o Estado. É o que temos que fazer em Portugal: acabar com o compadrio, o favoritismo político e a partidocracia. Defendo que todos os salários das pessoas que trabalham para empresas públicas, institutos, devem ser publicados na internet, deve haver o acesso total a essa informação. Transparência total para que as pessoas tenham menos suspeição em relação ao Estado.»

É mais um caso da contradição entre o que é dito na oposição e depois de estar na cadeira do poder. Será que o poder impede o discernimento e a actuação segundo os melhores princípios e valores?


Com este compadrio e amiguismo exageradamente remunerado aos «especialistas», «boys» ou «assessores» correm o risco de desmotivar os directores-gerais que subiram a pulso aos cargos de superior responsabilidade, pelo valor demonstrado no desempenho na carreira. E malbaratam o dinheiro público em benefício de amigos e compadres.

Continuam válidas as interrogações aqui deixadas há dias.

Agora os «boys» chamam-se «especialistas»?

PORTUGAL, para onde te levam???

Imagem do PÚBLICO

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26 de julho de 2011

Explosão Abafada

Após os grandes scoops jornaleirsticos sobre a carnificina na Noruega, começou-se a abafar o caso, ou melhor, a desviar a atenção da possível realidade, aliás muito mais provável do que aquilo em que querem que acreditemos.

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25 de julho de 2011

Explodiu!

Os acontecimentos destes últimos dias na Noruega não são mais do que o levantar da ponta de um véu sobre o resultado dos governos europeus terem obrigado a polícia e os bombeiros a esconder, proibindo-os de revelar a realidade à imprensa. A isto junta-se ainda a irresponsabilidade e pura estupidez jornaleira em que uns 90% a 95% acredita e tenta impingir a ideia de que na conjuntura mundial vigente é possível incluir semitas (muçulmanos e judeus) numa multicultura europeia.


Sim, poderia ser possível, se os EUA não tivessem provocado a clivagem que impuseram no médio oriente em defesa do espírito do mal nazi que habita no povo maldito de Israel sionista. O desaparecimento ou a exterminação dessa ramificação judaica seria a maior contribuição para a paz mundial. Sem essa semente do mal poderia talvez formar-se uma monocultura euro-judaico-muçulmana. Todavia, com os espíritos dos perseguidos pelos EUA revoltados e ao rubro, nem uma miragem chaga a ser.

Este sentimento tem sido aproveitado por organizações extremistas e terroristas para angariar militantes com uma aumentada facilidade, fomentando o seu crescimento. De nada serve lutar contra eles enquanto se lhes incrementem as condições de existência e de expansão.

Se os EUA não solucionarem o problema que eles próprios criaram no médio oriente e a Europa continuar com um cachorro, atrás e a dar ao rabo, que outro país – talvez o Irão – tome a iniciativa de o fazer. Como estamos, a Europa corre cada ano mais e maiores riscos face à sua indecisão e tolerância do mal. Vamos nós ou a s nossas famílias morrer em ataques anticondescendência europeus face ao mal?

Entretanto, os governos, com o conluio dos grandes conglomerados da desinformação, iludem as populações, fazem-lhes acreditar que uma multicultura europeia é possível nestas circunstâncias. Antes (e depois) dos tumultos de 2009, em França, foram ocultados muitos acontecimentos. Notícias do género da padeira que correu com um magrebino da sua padaria provincial armada duma caçadeira, na década de 1980, deixaram de aparecer na imprensa. A França tem culpas diferentes e mais agravantes que os outros países por ter sido ela mesma que, durante a década de 1960, foi contratar um grande número de magrebinos para as suas fábricas de automóveis. Construíram-lhes bairros (guetos), que quando, menos de vinte anos depois, as fábricas deixaram progressivamente de exportar, salvo para países do terceiro mundo (como Portugal) e seus territórios ou DOMTOM (ultramar francês – não, não rejeitaram as suas colónias como Portugal), foram obrigadas a reorganizar-se, modernizar-se e fazer despedimentos em massa e o estado nada fez para evitar que a miséria desses imigrantes convertesse os seus guetos em antros do pequeno crime pela sobrevivência. Os filhos e os netos, que sofram com os pais, odeiam justamente os franceses.

Não é o mesmo em toda a Europa, mas cada país tem os seus problemas semelhantes. Escondem o descontentamento dos autóctones em serem literalmente colonizados pelos imigrantes. Destroem os valores, as tradições e o modo de vida seculares, a religião e os costumes dos povos. Trocaram a política lógica e correcta de imigração em que os imigrantes deviam adaptar-se aos países que os acolhiam pela obrigação dos nacionais a submeterem-se ao modo de vida e cultura dos imigrantes. Erro colossal que os povos, assim colonizados se recusam aceitar, não obstante o encobrimento do facto pelos governos, que escondem actos populares espontâneos originados na revolta e desculpam actos de imposições da parte dos imigrantes.

Na Grã-Bretanha, a maioria dos muçulmanos nas gerações de cerca de 15 a 25 anos de idade apoiam abertamente a Al-Qaeda e todas as suas façanhas terroristas. Embora mais tolerante, o povo inglês não pode nem quer aceitar a sua verdadeira perda de independência. Na Alemanha, na Suécia, na Noruega e na Itália as revoltas populares vêm há muito aumentando, mas continuamente encobertas pelos respectivos governos que dão instruções à polícia e aos bombeiros para esconderem os factos a uma imprensa já por si dominada pelas grandes empresas de comunicações e povoada por gente crédula, como citado acima. Continuem assim e não se admirem pelas consequências.

De sublinhar que nos raros países em que a imigração não é excluída, mas controlada, estes casos não têm lugar. No caso da Suíça, existem quotas de imigração por origem adaptadas às circunstâncias nacionais. Os imigrantes são distribuídos pelos cantões e neles fixados, por cotas, evitando a formação de guetos, favorecendo a sua adaptação ao modo de vida, aos vizinhos, ao clima, ao país em si. «De 5,9% em 1950, a proporção de estrangeiros não cessou de aumentar para atingir 21,7% em 2009. E o aumento prossegue.» É de longe o país europeu com a maior percentagem de imigrantes e refugiados, com cerca do triplo da média daqueles que mais imigrantes albergam, exceptuando os casos especiais do Luxemburgo, da Estónia e da Lituânia. Porém, os problemas aqui em questão não têm lugar nesse país. Os imigrantes adaptam o seu modo de vida ao do país que os recebe em lugar de quererem colonizar os autóctones e de lhes impor o seu próprio modo de vida. Não estão contentes? Desopilem. Prevarica? São repatriados após julgamento e cumprimento de pena, directamente à saída da prisão. Nestas condições não admira que a população os aceite nem que não haja demonstrações contra eles.

Portugal, ainda bem longe dos 5%, já demonstra problemas básicos. A taxa de emprego dos imigrantes é superior à dos nacionais. Alguma coisa parece estar errada. Os gráficos no site da Presidência da República apenas consideram os países da UE, como se os restantes não fossem europeus. Alarves.

Os governos suíços têm demonstrado capacidade para lidar com a imigração e em evitar catástrofes como a actual. Inversamente, outros governos, como o norueguês, mostram a sua incapacidade e provocam catástrofes de que são eles próprios os principais culpados. Há que reflectir e copiar os resultados confirmados como desejados e nunca o que já provou estar errado, procedimento que tem feito de Portugal a estrumeira da Europa.

O grande número de holandeses e alemães que emigraram para a América do Sul, sobretudo para o Brasil a a Argentina, tiveram de se aclimatar e adaptar a enormes diferenças comportamentais, sociais, culturais, etc., a viverem de um modo quase o inverso daquele a que estavam habituados. Conseguiram e eles e os seus descendentes sentem-se hoje felizes. Então os muçulmanos não são também humanos? Que se adaptem, pois, e que desistam e se lhes proíba de tentarem adaptar os países europeus aos seus desejos. Se não estão bem, mudem-se. Não só ninguém os obriga a permanecer contra vontade, como é essa a solução universal para tudo. Que direito têm, pois, à excepção que prejudica o semelhante?

Quando se pergunta aos jornais porque não publicaram tal ou tal distúrbio, respondem que não é importante ou que não tem qualquer significado. Existem registos destes factos em vários países. Multiplicam-se assim, exponencialmente, os acontecimentos que são ocultados aos povos: tumultos, revoltas, distúrbios, motins, etc., mas não se lhes consegue abater um descontentamento que não pára de crescer devido à continuidade no aumento dos procedimentos que lhe dão razão. Não se podem abrir as fronteiras a um processo de destruição interna apoiada por partidos do género do nosso Bloco da Esquerda ou ainda mais avançados em ideias destruidoras.

Os povos estão conscientes de que a Europa está a perder aquilo que é europeu, as tradições, os costumes, o modo de vida, a religião, etc. e a instabilidade na resposta cresce, ainda que camuflada por governos e jornaleiros. Os partidos de extrema direita aumentam em número e engrossam em apoiantes.

Na Noruega, um indivíduo, Anders Behring Breivik, sacrifica a sua liberdade num gesto premeditado no sentido de chamar a atenção dos europeus. Não se pode aprovar ou defender o seu método bárbaro, mas a necessidade duma solução impõe-se. Impõe-se uma compreensão, uma busca pela razão para evitar que se repita e a tomada de medidas que conduzam a uma resolução que acabe com a razão fundamentada das manifestações que se repetem e se vão continuamente agravando. Ele é o autor de alguns dos vídeos que circularam por toda a Europa sobre o perigo da imigração muçulmana não assimilada e que tiveram enorme aceitação em Portugal. Estranho, para muitos, o povo norueguês está de luto e triste, mas não manifesta qualquer sentimento de revolta. Os falsários jornaleiros mostram-se estupefactos, mas não o explicam.

No dia da desgraça, um chefe da polícia, Roger Andresen, impelido pela ordem superior de ocultar a verdadeira motivação e procurando dar uma razão, diz a uns jornalistas que se trata dum caso dum fundamentalista cristão. Contudo, se lermos o que esse dito fundamentalista escreveu, publicado e acessível a qualquer um na internet, ainda que as traduções automáticas deixem muito a desejar, é impossível tirar-se semelhante conclusão. No entanto, os abortos do costume, a jornaleiragem, generalidade portuguesa, logo papaguearam irresponsavelmente a desinformação sem se terem previamente assegurado de que a afirmação era ou não verdadeira. Os bandalhos encenaram a notícia com desenhos de histórias aos quadradinhos, caricaturas, outros desenhos e música. Gentalha falsificadores de notícias e de pulhas inúteis.

Estes casos só podem recrudescer paralelamente ao descontentamento geral. Há que pôr um ponto final neles. Um avanço nesse sentido é retirar aos muçulmanos a razão inegável que actualmente têm para se revoltarem contra o procedimento europeu no médio oriente, submetido aos desígnios dos interesses dos EUA, desalinhando-se dessa posição que impede a paz na região e que, como se vê, atinge também a Europa.

«Dentro de quatro dias, o Conselho de Segurança da ONU reunir-se-á e o mundo terá oportunidade de aceitar uma nova proposta capaz de reverter décadas de fracasso nas negociações para a paz entre Israel e Palestina: o reconhecimento da Palestina como Estado pela ONU.» A razão do presente artigo não é esta, mas a coincidência no tempo juntou as duas intenções numa única por estarem tão intimamente ligadas. Não nos resta dúvida de que o terrorismo de Israel deve acabar nem que a paz no médio oriente fará beneficiar a Europa, tirando aos muçulmanos o principal motivo inegável de discórdia geral com os europeus. Eles vivem cá, pelo que todos beneficiamos.

Assine a petição para a implementação da restante parte do acordo que reconheceu Israel uma nação juntamente com a Palestina e de que esta ainda não beneficiou como de seu direito reconhecido desde 1947. Acabemos com a colonização, os campos de concentração, as matanças e vinganças, a expulsão dos autóctones para lhes roubar as terras. Acabemos com a escravização de um povo. Lembremo-nos ainda que segundo estudos etnológicos dos povos da região, os palestinos, ainda que arabizados e misturados ao longo de mais de dois milénios, já referidos pelos egípcios antigos, sobretudo do reinado de Ramsés II, são europeus originários das ilhas gregas de sudeste.

Assine a petição europeia promovida pela Avaaz.org.

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Veja a sondagem sobre a duração do actual governo nacional.

Nota: Se os números dos IPs que aparecerem em mais de um voto, a secção em que eles se inserirem serão banidas destas sondagens e o voto extra retirado.

Adenda:
Segundo noticiado hoje (25-7-11), os tribunais noruegueses aceitaram o pedido da polícia (instruída pelo governo, como mencionado) para que o julgamento se faça a portas fechadas. Esta decisão confirma plenamente o que está na base do presente artigo: o encobrimento intencional da realidade, imposto pelos governos à polícia, aos bombeiros e aos tribunais para nada deixar transpirar. Ficam assim livres para manipular a realidade, moldando-a à sua conveniência, para prosseguimento duma política de destruição dos valores europeus, da religião e do modo de vida, com submissão às imigrações de verdadeiros terroristas incivilizados e selvagens. Sublinha-se que a ideia duma multicultura europeia não é totalmente rejeitável. Inaceitável é o caminho escolhido para atingir esse fim difícil, que só poderá conduzir a uma catástrofe quase total, senão mesmo total.

A notícia do fim do dia, diminuindo o número de mortes anunciadas de 93 para 66 e 76, ainda que uma só já fosse demasiado, explicita-nos a confiança que podemos depositar nos irresponsáveis e vigaristas que nos mentem sem cessar.

Para se formar uma ideia do que o Anders Breivik escreveu e do que as pessoas realmente pensam e não do que a jornaleiragem nos quer impingir, vejam-se os comentários no seu vídeo polémico no Youtube.

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16 de julho de 2011

Cavaco, o Chefe da Quadrilha que Desgraçou o País e Assassina os Cidadãos

Que o bandido destruiu as pescas, a agricultura e a indústria é do conhecimento geral, embora a corja jornaleira encubra tanto quanto pode, a fim de provocar a sua eleição e reeleição por um povo desinformado e por ela embrutecido. Muitas dos seus feitos gloriosos, porém, não voltaram ainda à superfície e continuam escondidos e abafados pela mesma corja jornaleira que manipula as notícias.

Quem colocou os primeiros professores a contrato, simultaneamente aumentando os próprios vencimentos e da malta do partido em serviço no governo, direcções, gestores, deputados, em 51%?

A máfia cavaquista caiu em cima dos fundos europeus de coesão -- destinados a preparar Portugal para o futuro, agora -- com enorme sofreguidão. Roubaram quanto puderam para eles, para as famílias e amigos. Canalizaram parte desses roubos para as suas contas em bancos e offshores. Tão fascinados ficaram com o assalto que se esqueceram de cuidar da economia. Os sobejos do que restou do gamanço e que ainda eram muito, puseram-nos a circular para a população ter a ilusão de que tinha enriquecido e não precisava mais trabalhar – dá sempre votos dum povo desnorteado que nem de se aperceber das consequências é capaz.

Fazemos aqui um aparte para nos perguntarmos: se fôssemos cidadão dos países que mais contribuíram mandando para cá o dinheiro que pagaram com os seus impostos e víssemos o que o governo do Cavaco fez dele, engendrando a miséria que se vê, estaríamos dispostos a dar-lhes mais?

Não foi ele também o inaugurador das instituições, das fundações e das empresas públicas e semipúblicas, das parcerias publico-privadas, etc., para albergarem os parasitas das máfias? Não foi ele quem inventou os 25 conselhos fiscais das empresas públicas, constituídos por cinco parasitas cada, pagos a Esc. 250.000$00 mensais cada para se reunirem uma vez por ano? (De notar que o símbolo € substitui Esc. e não o $, como os animais pedantes jornaleiros começaram a escrever e os iletrados ignorantes logo papaguearam.)

Já se esqueceram todos de quem era o mentor dessa corrupção e que queria que o governo do Guterres lhes pagasse indemnizações astronómicas quando saíssem? Porém, o Guterres limitou-se a anular o Decreto-Lei que os tinha nomeado mediante outro DL! Também diminuiu o número dessas comissões de parasitas, mas não teve a coragem de acabar com elas para os seus boys. Lixaram-se e esse mentor passou a odiar quem os lixou e a justiça com que foi feito. O povo foi de tal modo desmemoriado que esse palhaço de vigarista-mor, mordomo do cavaquismo, pode andar agora a pavonear-se por aí armado em cavaleiro anticorrupção com a sua banha da cobra, que ninguém se recorda: o Rui Rio, pois é, paspalhões de garganta.

A região dele tem mais de 50% de beneficiários de RMG, ele diz que se deve acabar com esses subsídios e essa ideia-crime leva os pacóvios a votarem nele. Muitos recebem esse subsídio indevidamente por incapacidade dos irresponsáveis que lho atribuíram e esses, sim, deveriam reembolsar o estado, mas denunciá-lo não dá votos, dá mais abastardando a verdade, como faz o vigarista. A maioria dos políticos são da sua região e ele reclama contra Lisboa, como se o local onde eles se encontrassem (fosse Faro, Guarda ou Bragança) pudesse ter algo a ver com os corruptos; e os mesmos parrecos espertalhaços bebem-lhe o vomitado e votam nele.

Que direito a reclamar pode ter alguém que aprove estes mafiosos, pais da corrupção nacional? Os tripeiros acham-se tão espertos, mas deve ser só das orelhas, que como se vê pelo comportamento são como a restante populaça, sem qualquer diferença, nem mais carneiros nem menos carneiros: iguais. É geral. Os políticos logram-nos com a mesma facilidade com que o fazem com a restante população: usam os seus fracos e anestesiam os inocentes com histórias de embalar para lhes sacarem votos. A imaturidade política sem igual é geral.

O Catroga fez um Decreto-Lei para aumentar a sua reforma e outro que, para acabar com a concorrência que a Cabos d’Ávila fazia a empresas que ele administrava, a impeliu à falência. É um dos exemplos que mostram bem que políticos ligados a finanças ou são corruptos ou acabam por o ser. Jamais chegar a faísca perto do carburante.

Diminuindo drasticamente as vagas para medicina (1, 2), o Cavaco tem assassinado uma boa parte da população, cortando-lhe o acesso à assistência médica e aumentando as esperas do modo que se conhece, em que se obtém uma consulta depois do mal se ter tornado crónico ou se ter morrido.

Vem agora, em discursos falaciosos, como costume seu, apregoar um sistema de saúde a duas velocidades: uma para que tem dinheiro e outra para quem não o tem. Pretende assim o embusteiro preparar o caminho para a destruição dum sistema que ele quase incapacitou pela falta de médicos que lhe impôs, aprovando as ideias neoliberais do criminoso que nomeou
http://mais-mentiras.blogspot.com/2011/06/pr-nomeou-criminoso-conscientemente.html

como primeiro-ministro. Quer – e consegue devido à ignorância geral imposta à população pela sistemática desinformação jornaleira – convencer a população do contrário da realidade. De que existem sistemas idênticos ao nacional que funcionam perfeitamente e sem financiamento extra, como na Suécia e outros, nenhum neoliberal fala. Escondem também, os mesmos defensores do neoliberalismo, que pode existir um sistema completamente privado e 100% democrático por ser obrigatória e totalmente 100% igual para todos, eficientemente fiscalizado pelo governo, como na Suíça e outros.

Porque será que ninguém faz a mínima menção a estes casos concretos, reais e comprovados há tantas décadas? Não é novidade. Em ligar disso vem o presidente impostor, como o aldrabão neoliberal que é, dizer que com a falta de dinheiro será necessário que o governo entregue parte dos serviços de saúde aos privados. O hipócrita não encobre o que se fica atrás, que todos ou quase todos conhecem, para suportar os ideais neoliberais do governo e que são os seus. O que se pretende deste modo não é apenas aprofundar o fosso entre ricos e pobres, já o maior de toda a União Europeia, mas também fomentar exponencialmente a podridão dos já existentes hobbies da saúde para políticos e compadres açambarcarem os lucros.

Isto, porque a ideia é de alargar e aprofundar o fosso entre mais ricos e mais pobres, em que Portugal, aí sim, ocupa um lugar no topo, com a maior diferença salarial entre os 20% mais bem pagos e os 20% mais mal pagos. Ora a eliminação desta proporção é que deveria ser o objecto número um de qualquer governo, mas do que nenhum até hoje se ocupou. Para quê, se os carneiros se limitam a balir e a votar (aprovar)?

(Como se prevê que a corrupção e o neoliberalismo se prepararem para mais este massacre da população – um golpe considerado pelas organizações humanitárias como um atroz ataque aos Direitos Humanos, coisa praticamente desconhecida em Portugal e de que nem se fala – outros artigos serão publicados ou republicados sobre este já tão antigo assunto da saúde.)

Só há um meio de impedir que os políticos corruptos obrem contra os interesses gerais da população: controlá-los. A constituição, de natureza antidemocrática, presume exactamente o contrário, resultando no que se vê. É natural que eles não queiram acabar com os seus privilégios, roubos e impunidade. Por isso, se a bem não for, terá que ser a mal.

Ainda nos noticiários de 15-7 ouvimos esse pulha ordinário que gesticulava e grunhia como um porco no parlamento, pior do que no extremo oriente, criticar o bastonário da Ordem dos Advogados ao este apontar aos juízes as culpas e os males de que a população inteira se queixa por, dizia ele, não é com críticas que se muda.

Ah não? Será então continuando a aceitar e sem reconhecer os erros que eles algum dia serão corrigidos? Não é unicamente pelo reconhecimento dos erros que os podemos emendar? Quer também calar o Eurostat sobre o assunto e as empresas que fogem de investir em Portugal para evitarem o risco que a justiça as faz correr?

Esse rude animal que deveria viver numa pocilga é muito querido do seu partido exactamente porque copiando a baixeza da cabra mais ordinária que jamais existiu na política nacional por ter conseguido, com esse comportamento, os votos da população incivilizada e ordinária, que infelizmente não é uma minoria. Tendo-se o que se quer, porquê e para quê mudar?

É frustrante, ver como a maioria dos portugueses não passa de ovelhas docilizadas e passivas. Isso explica o estado actual de tudo em continuação dum passado muito igual. Não é novo e os escritores mais conhecidos do séc. XIX escreveram suficientemente acerca do assunto para que o saibamos. É a fonte da miséria nacional. Por experiência, também, sabemos que se isso não mudar é absolutamente desnecessário reclamar, gritar, esbracejar. Ou se aceita calado ou se obriga a mudar, a bem de preferência, senão pela força.

Veja-se como a mudança dos partidos no governo têm mantido a miséria e a falta de democracia, assim como aumentado o fosso entre mais ricos e mais pobres; idem com a justiça:
Ganância e Perversidade Política (Janeiro de 2007)


Algumas citações antigas adequadas ao corrente estado em que vivemos:

-Todo o homem é culpado do bem que não fez. – Voltaire
-O mundo pode ser um palco, mas o elenco é um horror. – Oscar Wilde
-Para ser popular é necessário ser uma mediocridade. – Oscar Wilde
-Quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito. – Salazar
-A desigualdade dos direitos é a primeira condição para que haja direitos. – Friedrich Nietzsche
-A loucura é algo raro nos indivíduos – mas nos grupos, partidos, povos e épocas é a norma. – Friedrich Nietzsche

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5 de julho de 2011

Descubram Porque Faltam Médicos

O seu médico já tinha terminado o estágio e praticava perto do fim do segundo mandato do Cavaco? Pergunte-lhe porque faltam agora médicos, que ele sabe e explicar-lhe-á. Desconhecia? Veja porquê no cabeçalho do blog da Mentira! e para o que serve a canalha desinformadora. Está lá há seis anos e nada mudou, só se agravou.

O ano de 1986 - o primeiro de Cavaco Silva como primeiro-ministro - foi aquele em que foram abertas menos vagas de Medicina no pós-25 de Abril. Foram criados apenas 190 lugares, cerca de 11% da actual oferta. Por isso, encontrar hoje um médico com cerca de 43 anos - que terá entrado para o curso nessa altura - pode ser considerado um verdadeiro achado. … … Só em 2002 se ultrapassaram (1002) os valores de 1977.
Ver [aqui] o texto completo do parágrafo acima.

Enquanto se escorraçam os médicos portugueses do sector público e se os empurram para o privado? Há qualquer coisa aqui que não joga. E é um grande jogo que não se fica no fecho de vagas em medicina efectuado por esse grande patriota de nome Cavaco Silva quando foi primeiro-ministro. E que dizer dos comentários dos investidores no tesouro da saúde, reiterando que o estado não precisa cuidar da saúde pública mas apenas pagá-la aos negociantes privados, que ainda há dias investiam em chouriços e agora investem em saúde. E, afinal, pensando bem, pelo que se vê, por vezes, será assim tão diferente?
Ver [aqui] o texto completo do parágrafo acima.

Ao falar do SNS, não posso deixar de referir que grande parte das dificuldades que tem vivido nos últimos anos são devidas à redução de profissionais que resultou da redução da entrada de alunos para as faculdades de medicina nos anos de 1990, quando era primeiro ministro o actual candidato, Cavaco Silva. … … Eu sou responsável pelo que fiz há 20 anos, há 10, há cinco, portanto os outros também devem ser responsabilizados por isso.
Ver [aqui] o texto completo do parágrafo acima.


O seu médico informá-lo-á ainda de que a redução das vagas para medicina foi imposta pelo Cavaco para satisfazer e promover os hobbies da saúde, que reclamavam que se houvesse menos médicos no SNS eles teriam mais clientes. Aguardem um pouco mais e constatem como o actual governo se vai aproveitar da situação e o que vai fazer com os ditos hobbies, que entretanto cresceram, devido à falta de médicos e à incompetência dos governos anteriores para sanear e financiar o SNS.

É apenas mais um crime do cínico de Boliqueime – que não deve nem pode ser esquecido – a acrescentar aos outros do seu longo rol. Alguém teve a honestidade de o responsabilizar?

Em consequência disto é possível avaliar a mentalidade geral nacional a fazer demonstrações e reclamações pela falta de médicos às portas dos centros de saúde, em lugar da porta do assassino que os mata a eles e às suas famílias, e ainda por cima elegem e reelegem o seu próprio assassino. Não é verdade que «cada povo tem o governo que merece» e que «quem morre porque quer não se lhe reza por alma»? Morram, pois, os estultos e os atrasados mentais, já que assim o escolheram, mas por favor, deixem de reclamar contra aquilo que querem. Não tem pés nem cabeça.

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30 de junho de 2011

Ladrões na Cidade

Alguns ladrões roubam para comer. Outros por outros motivos. São ladrões de pequena envergadura que na sua maioria são caçados e atirados para a grelha. Outros ainda, roubam em larga escala, roubam não importa quem e mantêm-se em liberdade graças às leis que as máfias oligárquicas a que pertencem fazem para lhes garantir a impunidade.

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15 de junho de 2011

PR Nomeou Criminoso Conscientemente

Eleger ou nomear criminosos condenados não é ilícito em Portugal por não se encontrar mencionado numa constituição antidemocrática que afasta incondicionalmente aquele que numa democracia é o único soberano – o povo. Deixa assim as mãos livres à corrupção política, permitindo-lhe até legislar para tornar impunes todos os seus crimes.

Reconhece-se que a qualquer criminoso, após cumprimento da pena da sua condenação, lhe sejam reconhecidos todos os seus direitos cívicos e políticos, posto que pagou pela sua falta. Porém, o uso universal é que estes infractores percam o direito a ser elegíveis politicamente e sejam para sempre afastados de postos de responsabilidade política. O contrário – a sua aceitação -- só se verifica em ditaduras ou países em que os governantes cheguem ao poder à força, tentando ou não aparentar terem-no feito legalmente ou democraticamente, o que é uma farsa.

O Cavaco nomeou um primeiro-ministro criminoso, condenado por um tribunal criminal, entre outros, e com investigações sobre graves acusações judiciais em curso.

É este o Portugal do Cavaco, aquele em que ele também transformou o país, para além da miséria que em que o mergulhou. Haverá alguém que possa admitir que ele ignore as condenações e as investigações em curso (que certamente irão cedo ser arquivadas ou cujos processos desaparecerão de qualquer gaveta)?

Os lugares mais importantes na hierarquia do estado devem estar abertos a qualquer cidadão, independentemente das suas funções anteriores, da sua instrução ou outras qualificações, mas não da sua honestidade, dignidade ou idoneidade. As isenções de culpas nestes pontos devem ser investigadas, comprovadas e conhecidas (publicadas), previamente a qualquer eleição ou nomeação. Que a constituição não dê valor à moralidade dos políticos e tudo lhes permita, não implica que -- tal como nos países onde a honestidade dos políticos conta, este procedimento importante seja escamoteado por interesses obscuros ou qualquer outro motivo ou âmbito.

Para que não subsistissem dúvidas sobre a honestidade do Cavaco e a sua consciência de que iria nomear um criminoso condenado por um tribunal criminal para primeiro-ministro, alguém teve o descargo de consciência de lhe enviar um e-mail para o endereço que figura como seu contacto na página oficial da Presidência da República na internet. O conteúdo do e-mail, de simples carácter informativo, não necessitava de resposta, salvo relativamente ao protocolo de educação em geral ou oficial. Não obteve nenhuma, o que é, oficialmente, uma confissão e uma confirmação de má fé e de ronha. Sobretudo, se tivermos em conta ser da parte de alguém em que em mais de três quartos das suas declarações menciona desnecessariamente as obrigações protocolares do seu cargo como desculpa do seu comportamento.

Uma cópia desse e-mail chegou ao Blog da Mentira! e para constatação apenas, aqui se publica. Note-se, todavia, que a sua existência não afecta, não aumenta nem limita, nem nada muda à obrigatoriedade do Cavaco em estar a par de conhecimentos públicos e oficiais publicados (veja-se no link do 3º §). Tanto as condenações como as investigações em curso.


Texto do e-mail:

Para: belem@presidencia.pt
Data: 10-6-2011
Assunto: Nomeação


Exmo. Senhor Presidente da República,

Nos jornais e nos blogues lêem-se artigos inquietantes cujo conteúdo creio não ser do conhecimento de V. Ex., mas que estou certo serem do mais alto interesse. Sem me permitir qualquer comentário, creio apenas que V. Ex. ou algum dos seus Exmos. Conselheiros não os desejem ignorar, sobretudo quando parecem propagar-se. A descrição, que inclui documentos e jornais, encontra-se no link abaixo, entre outros, há já mais de uma semana.

Com os protestos da mais elevada estima e consideração, subscrevo-me,

De V. Ex.
Men. Crdo. e Atto. Vendor.
Assinatura + ID


[Link para o artigo revelador publicado nos blogs, por ser uma síntese com menção directa das fontes]


Evidentemente, o envio e a publicação deste e-mail desnecessário não têm outra finalidade que a de ceifar qualquer suposição de que o Cavaco não estivesse ao corrente. Quando ele decidiu nomear um criminoso condenado por um tribunal criminal (e outros) e com investigações judiciais em curso, estava bem consciente do acto imoral e criminoso que estava a perpetrar. Donde ele próprio juntou mais este crime aos que cometeu anteriormente contra o país (link do 4º §).

À luz deste simples facto assumido, como pode alguém contestar ou mesmo admirar-se por outros criminosos, na sua maioria ex-governantes ou do seu partido, assumirem ou terem assumido posições responsabilidade governamental ou nacional. Não é que Portugal é mesmo um paraíso para criminosos em que só pilha-galinhas são condenados e cumprem penas? Já sabíamos. O que, mesmo assim, alguns aparvalhados ainda esperavam era que o Cavaco tivesse realmente sentido de estado em lugar de se andar constantemente a desculpar com ditinhos estúpidos tais como: o presidente deve ou não deve fazer isto ou aquilo, o presidente não deve intrometer-se aqui ou ali, etc.

Palavreado de mestre-escola, claramente usado como desculpa e pedido de aprovação da sua incapacidade de intervenção ou recusa em efectuá-la, de desejo velado de «deixa estar assim». Porque um presidente que se interesse tem sempre oportunidade de intervir. Que mais não seja dirigindo-se à nação, o que ele soube tão bem fazer para se defender no caso pessoal das escutas, mas a que se nega no interesse do país. Cobarde impostor e vigarista.

A desinformação anti-social, escondendo tudo o que possa prejudicar as máfias oligárquicas, de acordo com o seu procedimento habitual, permitiu a eleição dum criminoso, assim como apoia todos os crimes dos políticos.

Este caso, assim como a quase totalidade das reclamações que lemos por todo o lado, tanto sobre injustiças sociais do âmbito das reformas milionárias ou as reformas dos deputados; como os ordenados inexplicáveis dos parasitas do estado; as constantes nomeações afrontosas, a impunidade dos crimes dos políticos e a sua capacidade em legislarem em sua defesa; os assaltos aos lugares da administração pública pelos parasitas incapazes em lugar de concursos, deixando cada vez mais os mais capazes e habilitados no desemprego. Portugal é o país da Europa em que, proporcionalmente, se encontram no desemprego mais pessoas com maior qualificação. Eis aqui o porquê.

Nota:
Os esclarecimentos sobre os crimes do Coelho encontram-se no link do terceiro parágrafo.
Para os amnésicos, sobre como o Cavaco destruiu o pais, encontra-se no link do quarto parágrafo e também aqui e aqui.

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13 de junho de 2011

Cavaco, Soares e o Alzheimer

Toda a gente pensa que a pólvora foi descoberta na China, centenas de anos antes de Cristo. No entanto, enganam-se. Cavaco descobriu-a no dia 10, dia de Portugal, e revelou-o durante o seu discurso.

Discurso esse que, além de todo ele ter sido extremamente interessante, esclarecedor e apelativo como todos os anteriores feitos pelo PR, o que para mim se denotou foi a medida que Cavaco encontrou para Portugal sair da miséria da qual o anterior Governo-Sócrates foi o único que teve culpas no cartório. Cavaco acredita que: há que apostar na agricultura investindo nos jovens agricultores.

Ora, eu associo os discursos de Cavaco aos de uma criança que está a começar a falar e a primeira palavra que diz é mãe. E como vê que todos acham uma enorme piada quando diz essa palavra, é a única que diz durante semanas. Mas depois farta. E quando a criança abre a boca, e os pais esperam uma evolução, ela diz: mãe. Pode dizer pai dali a uns dias, mas já todos estão à espera disso.
Neste discurso de Cavaco, além de nos por a par da situação do país, algo que eu ansiava, soube sugerir medidas. Aliás, medida. Medida essa que talvez valha por todas aquelas que sugeriu e, pior, executou durante o seu trono democrático. Esqueceu-se apenas que essa medida já é sugerida desde os anos 70, juntamente com a modernização do sector - e o surto da Reforma Agrária -, que fora destruída com o avançar do tempo e dos Governos. Esqueceu-se também que fora no seu Governo que Portugal, embriagado pelos fundos europeus, desprezou os agricultores, pescadores e pequenos trabalhadores que davam sustentabilidade ao país. Esqueceu-se agora que se esqueceu, e quer contrariar as próprias atitudes. É do alzheimer.



Por sua vez Mário Soares, outro digníssimo, homem da Revolução de 74 e lutador amigo do povo, encontrava-se, no dia antes a Cavaco dissertar esta lista de disparates, com o ilustre Frank Carlucci. Reencontraram corações, uniram corpos e dizeres. Carlucci - homem da CIA - veio dar o puxão de orelhas: Vês meu burro? Eu bem te disse para nos ajudares na contra-revolução. A que Soares possivelmente respondeu, Eu bem que queria e tentei, mas se não me juntasse aos esquerdistas, prendiam-me junto com a PIDE e as tropas da reacção. Para quem não sabe, Carlucci era o diplomata da CIA que encabeçava uma conspiração contra-revolucionária para manter Portugal como mais um dos satélites americanos de ditaduras de direita, pensando ele que éramos já norte de África ou América do Sul, onde a influência abundava; e abunda.

Soares também agora sob o jugo do alzheimer tirou a sua máscara de revolucionário e alinhou-se àqueles que tão desdém mostra de vez em quando. Veja-se quando visitou Mondim de Basto e encenou um tão triste ataque à diplomacia dominante e aos líderes da direita europeia (http://www.youtube.com/watch?v=CeV-CaVwQsw).

Mas a culpa não é dele, é do alzheimer!


Pior do que isto seria se que os portugueses se esquecessem da quantidade de processos judiciais que as grandes figuras do PSD e CDS têm em curso e os pusessem no Governo, o que daria todas as imagens menos aquelas que um país em crise e com falta de confiança necessita.
Espera lá.. mas já o fizeram!


Ai alzheimer, shame on you!

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